sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Ó minha Dona!



Salmos 122,2



“Como os olhos dos servos estão fixos nas mãos de seus senhores, como os olhos das servas estão fixos nas mãos de suas senhoras, assim nossos olhos estão voltados para o Senhor, nosso Deus, esperando que ele tenha piedade de nós.”



¯ “ Assim como a escrava fita os olhos nas mãos de sua senhora, eu me atenho ao Vosso Coração, ó minha Dona!”




Hoje pela manhã, elevando a Deus meu pedido de perdão pelos meus pecados, insisti com meu Deus até que Ele tivesse pena de mim! Após ganhar seu perdão, minha voz se abriu em louvor e clamor, para que Deus afastasse de perto de mim toda sombra do mundo que me perseguia (muro que fazia sombra à medida que o tempo ia passando, e eu fugia dele, pois queria o calor do sol) e me desse a única Sombra do meu desejo: o Espírito Santo. Como clamar a Sombra do Altíssimo senão pela intercessão Daquela que soube esconder-se sob a Sombra de Deus? Orando com a Virgem Maria e pedindo que Ela tirasse de mim os traços que me desfiguram e colocasse em mim os Seus traços, me configurando a Cristo, recebi do Espírito a lembrança desse verso do Salmo 122. Cantei-o no Espírito e desejando gravá-lo o fiz, logo procurei a passagem nos salmos e encontrei não só a passagem belíssima, mas também uma catequese que me fez compreender o contexto dessa frase:



“Terminado o trabalho, os servos recebiam das mãos do pai ou da mãe de família sua ração de alimento. “Tem pena de nós!”



Me restou chorar e agradecer a Deus por poder ver minha situação diante dessa Senhora tão misericordiosa que não me deixa faltar minha ração todos os dias. Se bem que o Salmo diz que nossos olhos se voltam ao Senhor, esperando que Ele tenha pena de nós. Mas quanto a isso tenho plena ciência que o próprio Deus me deu por sinhá a Senhora Sua Mãe e é às mãos dessa Senhora que espero o alimento que meu Senhor providencia!


Totus tuus!